A dor do Filho na cruz do calvário, não estava concentrada no massacre
do corpo que esmorecia. O corpo é apenas uma pequena casa temporária, que se
desfaz na ação do ódio contra si. A ação do ódio dos homens é vã pela ausência
da falha moral. Sendo assim, o Filho não tinha culpa, o Filho mantinha sua
essência a qual numa espécie de involucro cronológico de trinta e três anos,
suas ações mantiveram-se pura diante do padrão de condenação. O Filho tornou-se
mais Deus, mais Santo, mais irrefutável.
Contudo, a ação contra seu corpo não fora o pior do crime que cometemos
contra Ele, e sim, de sangrar um Homem sem culpa, de colocar o Santo no lugar
dos réus, de frustradamente irmos contra seu corpo com uma lança de um aço
qualquer, tentar dissipar sua essência, numa fuga de consciência não sabíamos
nós que seria inútil arrancar o seu maior valor. Maior que a dor temporária do
Filho, é a nossa culpa almejada de dor em reconhecer o preço de nossas
liberdades; que mesmo diante de tudo isso não sermos resilientes.
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
2 Coríntios 4:16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
2 Coríntios 4:16
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