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segunda-feira, 28 de março de 2016

Ele não tinha culpa

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A dor do Filho na cruz do calvário, não estava concentrada no massacre do corpo que esmorecia. O corpo é apenas uma pequena casa temporária, que se desfaz na ação do ódio contra si. A ação do ódio dos homens é vã pela ausência da falha moral. Sendo assim, o Filho não tinha culpa, o Filho mantinha sua essência a qual numa espécie de involucro cronológico de trinta e três anos, suas ações mantiveram-se pura diante do padrão de condenação. O Filho tornou-se mais Deus, mais Santo, mais irrefutável.


Contudo, a ação contra seu corpo não fora o pior do crime que cometemos contra Ele, e sim, de sangrar um Homem sem culpa, de colocar o Santo no lugar dos réus, de frustradamente irmos contra seu corpo com uma lança de um aço qualquer, tentar dissipar sua essência, numa fuga de consciência não sabíamos nós que seria inútil arrancar o seu maior valor. Maior que a dor temporária do Filho, é a nossa culpa almejada de dor em reconhecer o preço de nossas liberdades; que mesmo diante de tudo isso não sermos resilientes.

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
2 Coríntios 4:16 



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